30 dezembro 2008

último gosto



saboreiem os últimos momentos de 2008 e vivam um grande 2009.

23 dezembro 2008

christmas mood at noarq

José Carlos, Joana, Diana, João e Renata...

11 dezembro 2008

luz e sombra



no dia em que esse imprevisível Manoel faz 100 anos (uau!),
fica aqui um pedaço animado da minha tarde de ontem...
ao vivo é mesmo fantástico.

10 dezembro 2008

no arq

tenho um novo trabalho e uma nova rotina matinal.
noarq . rua do cristelo 14, bem perto do fantástico cais das pedras.

07 dezembro 2008

dinâmicas de tensão vertical

andava para aqui a mexer em coisas antigas e dei de caras com isto, uma imagem feita para espaço habitacional e formas de residência... não vale a pena tentar justificar-me, pois não?

05 dezembro 2008

new face from old stuff


(imagem atmosférica para Escola de Improvisação Musical)

24 novembro 2008

caderno de viagens


grandes viagens ;)

18 novembro 2008

portfolio

ando a experimentar as fantásticas possibilidades do Issuu...
aqui fica uma versão (ainda desactualizada) do meu portfolio.



e já repararam no novo link 'porfolio' que aparece do lado direito?

17 novembro 2008

curriculum vitae 2

e como incluir na minha lista as horas infinitas de bicicleta pelas ruas da minha aldeia? as viagens míticas pelo alentejo e algarve na transit dos meus pais? o brilho nos olhos da primeira vez que fui a barcelona?

curriculum vitae

a propósito da elaboração de um curriculum vitae dou comigo a rever, de linha em linha, partes significativas da minha vida. de quando em vez um sorriso escapa-me na lembrança de vivências irrecuperáveis, sítios distantes no espaço e nas pessoas, mas sabe bem.
é curioso pensar tudo o que me trouxe aqui, a esta precisa situação na minha vida.
até que ponto era isto que eu queria? até que ponto fui eu que o controlei?
não posso dizer que não esperava estar mais ao menos como estou - até esperava - o que era realmente imprevisível era saber o que me iria aqui trazer, como iria cá chegar.
o tempo passa e os factores mudam...
tenho de escolher na lista de feitos os mais relevantes, para que um arquitecto me contrate.
o que é que realmente conta na minha vida?
(...)
acabar um curso é um checkpoint e pêras!

12 novembro 2008

não há vez como a primeira


Já está aí a 5a edição da revista Darco, aquela que tem feito babar tudo o que é arquitecto (ou pseudo) pela boa apresentação e qualidade de conteúdo. A edição novembro-dezembro '08 traz, contudo, um doce inesperado: um dossier dedicado aos Menos é Mais, agora renomeados Guedes+DeCampos, onde aparecem alguns dos projectos em que trabalhei enquanto estagiário curricular. Sabe especialmente bem ver publicadas aquelas secções longitudinais do Centro de Arte Contemporânea dos Açores, onde apliquei tantas horas de trabalho esforçado ;)
Chamem-lhe orgulhosinho de arquitecto, mas não há vez como a primeira.

11 novembro 2008

Lei de Murphy

para não seguir à regra:

1. Nada é tão fácil quanto parece.

2. Tudo leva mais tempo do que pensamos; ou, tudo leva o dobro do tempo que deveria levar; excepto se parecer fácil, então aí levará o triplo do tempo.

3. Se é concebível que algo corra mal, então esse algo vai correr mal; Se nada pode correr mal, então é porque algo vai correr mal; Quando parece impossível que as coisas fiquem piores é quando elas ficam.

4. Se existe a possibilidade de várias coisas correrem mal, aquela que causar maior estrago será aquela que irá correr mal. N. R.: Acontecerá sempre na pior altura possível.

5. Se alguma coisa estiver tão bem preparada que não pode dar errado, vai dar errado na mesma.

6. Se conceberes quatro maneiras possíveis de um procedimento correr mal e contorná-los, então um quinto, que não estavas à espera, vai aparecer rapidamente.

7. Toda a solução cria novos problemas.

8. Deixadas por si próprias, as coisas tendem a ir de mal a pior.

9. Se alguma coisa, aparentemente, parece estar a correr bem, obviamente que deixaste escapar alguma coisa.

9. A Natureza está sempre ao lado das falhas escondidas. N. R.: A mãe Natureza não ajudará em nada.

11. Um conjunto de eventos irá correr mal na sequência mais negativa possível.

12. Sempre que nos preparamos para fazer algo, alguma coisa tem de ser feita, necessariamente, primeiro.

13. Se aplicares a Lei de Murphy, ela deixará de ser aplicável.

Corolário: O conhecimento da Lei de Murphy não é ajuda em nenhum problema (paradoxo de Silverman: “Se é concebível que a Lei de Murphy corra mal, então ela vai correr mal”.).

via

06 novembro 2008

o outro



bom discurso.
com ele algo também mudaria, mas o cansaço é tanto que só uma acto radical pode criar esperança.

american story

Quando eu era pequeno, os Estados Unidos da América eram para mim o país perfeito, sinónimo de evolução, oportunidade, dinamismo. Passei muitas tardes a ver clássicos americanos, a viver repetidamente a representação do orgulho americano, a força de uma história que se propagava mais em ideais do que em séculos de consolidação. Acreditava vivamente nas palavras daquelas personagens e até tinha como objectivo secreto, para quando viesse a ser grande, estudar ou trabalhar nesse grande país, com essas grandes pessoas.
Entretanto cresci um pouco, e tudo mudou. Comecei a perceber que parte da estrutura da sociedade norte-americana é tão sólida e genuína quanto os cenários perenes de Hollywood. O sonho americano não é para todos, e implica comprovadamente o sacrifício silencioso dos mais fracos. Aquilo que, nos últimos anos, os norte-americanos permitiram ao seu país e aos seus ideais desilude-me terrivelmente. Eleger George W. Bush uma vez pode ser um engano; à segunda é uma opção. E hão de passar muitos anos, até que este povo se possa redimir dessa opção. A reeleição de Bush confirma, para mim, a aceitação pelos seus eleitores da sua forma de agir e falar. E o egoísmo presente nestas acções e palavras é demasiado grande para não enfraquecer, manchar por muito tempo a nobreza e valores dos ideais daquele povo. Bem sei que pela parte não se pode julgar o todo. O que me choca é que esta tenha sido a maior parte.
Ontem Barack Hussein Obama foi eleito Presidente dos Estados Unidos da América. Há meses que se antevia esta possibilidade, mas confesso que, da minha parte, havia uma grande descrença no juízo dos norte-americanos. Ainda não sei como se vai portar este senhor, mas a sua eleição é, sem dúvida, um sinal de mudança e, diria eu, de esperança. Espero que uma nova geração de ideais possa estar a conquistar aquele país. Let's see.

31 outubro 2008

travessa da mercearia

Já surgiu há algumas semanas a vontade de criar um blog conjunto; entre dúvidas de identidade e forma, começa agora a ganhar corpo nos sempre reveladores posts iniciais...

travessadamercearia.blogspot.com
a ver no que dá.

15 outubro 2008

quero um!

Está aí o novo MacBook, e é inacreditável. Mesmo.
Design como não se faz em mais lado nenhum.
... quero um!

13 outubro 2008

shadowplay



To the centre of the city where all roads meet, waiting for you,
To the depths of the ocean where all hopes sank, searching for you,
I was moving through the silence without motion, waiting for you,
In a room without window in the corner I found truth.

In the shadowplay, acting out your own death, knowing no more,
As the assassins all grouped in four lines, dancing on the floor,
And with cold steel, odour on their bodies made a move to connect,
But I could only stare in disbelief as the crowds all left.

I did everything, everything I wanted to,
I let them use you for their own ends,
To the centre of the city in the night, waiting for you.
To the centre of the city in the night, waiting for you.

shadowplay . joy division . 1978

09 outubro 2008

conversa

a vida não é fácil; mas ajuda se não a complicarmos.
...
é sempre bom conversar com quem de direito.

01 outubro 2008

uma prova final


voltei às minhas incursões íntimas por entre casas e gente que morrem aos pedaços, esperando melhores tratos de quem o saiba. e vou tentar fazer disto uma prova final.

20 setembro 2008

73/73

"as doenças dos olhos devem ser tratadas por oftalmologistas e não por oculistas"
... e parece-me que nunca foi tão claro porque devem ser arquitectos, e não engenheiros a desenhar edifícios.
Souto Moura muito bem, como sempre. É dos poucos que apresenta um pensamento esclarecido e pragmático em relação à arquitectuta. Mais: apesar do mérito profissional que se lhe reconhece, não se acomoda na posição que ocupa, e aborda de forma veemente as questões mais burocráticas em torno da organização e avanço da profissão. Uma lufada de genuíno ar fresco na forma de pensar a profissão.

[a entrevista completa ao Expresso aqui]

01 setembro 2008

'growing into the shoes'

assim o disse o meu amigo, e eu acho que tem razão.
ready to start.

01 agosto 2008

28 julho 2008

bridges

Um novo logo que tenho vindo a desenvolver para uma marca de roupa masculina clássica e actual. Críticas aceitam-se e recomendam-se!

23 julho 2008

nem vem que não tem

Gostava de dizer que não sou necessariamente contra um Acordo Ortográfico, mas explicitamente contra este. Aliás, alguns dos objectivos inerentes a uma reforma deste género podem, de facto, ser muito vantajosos não só para a promoção da língua portuguesa no mundo como, de arrasto, para toda a cultura e economia associada aos países onde se pratica esta língua. O que me deixa de pé atrás é o critério escolhido.

Como se sabe, este Acordo parte de um critério fonético, e não etimológico. Sucintamente, se até agora o principal elemento estruturador da escrita eram as raízes etimológicas, com a entrada em vigor deste Acordo passa-se, grosso modo, a 'escrever como se fala'. Digo, grosso modo, porque de facto o critério não é transversal a toda a escrita, permite duplas ortografias em vários casos, e até se contradiz em algumas das regras que impõem. Parece-me, este, um princípio bastante duvidoso, não só do ponto de vista da necessária coerência e unidade da língua, assim como na sua aplicação prática. Como poderão escolher, então, os organismo oficiais, a melhor forma de redigir os seus documentos? É simplesmente indiferente?

Entre um critério unificador duvidoso, ou a existência de duas grafias claramente definidas, a segunda hipótese parece-me claramente mais interessante. Até porque, com a mesma grafia, ou não, existirão sempre expressões próprias da cultura de cada país ou região; e essas, sim, podem ser um obstáculo à compreensão daquilo que se pretende transmitir, mas constituem simultaneamente uma riqueza felizmente inevitável.

Não me preocupa a mudança de hábitos ou paradigmas, mas sem dúvida que exijo critérios muito bem justificados na sua aplicação. Perante as regras questionáveis deste Acordo, a sensação que me abala é a de uma oportunidade perdida, ao bom modo português. Temos uma língua imensa e fantástica, não nos podemos dar ao luxo de a reformar com tantas incertezas. Tenho a sensação de que esta será uma daquelas reformas de que nos viremos a arrepender daqui a uns anos, por certo tarde de mais.

E acima de tudo, o que está em causa não é um português de Portugal, do Brasil, ou de qualquer outro PALOP. O que está em causa é o melhor português possível. E em prova da minha boa vontade, aqui fica um exemplo de bom uso da língua portuguesa, sugestão do Câmara Clara.

Wilson Simonal - Nem vem que não tem

22 julho 2008

o Acordo

Está feito e é irremediável. O Acordo Ortográfico que vai mudar a nossa forma de escrever já não tem nenhuma barreira que o possa impedir de se tornar uma realidade, e bem rápido. Despeçam-se de regras, de certezas e de raízes centenárias em nome de uma suposta globalização, e facilidade (ou facilitismo?) de expansão. Será mesmo isso que nós queremos? Ou serei só eu que acho que a grande diferença entre os portugueses daqui e de outros lados está não na sua ortografia, mas nas expressões próprias das culturas onde se desenvolveram? E que são, talvez, a nossa maior herança e riqueza?
Eu por cá prefiro continuar a escrever mal o meu bom português milenar. Chamem-me conservador.

(e, nem sequer vamos ter a audácia de ser nós a lucrar verdadeiramente com isto)

14 julho 2008

l'avventura



'a che servono ormai le cose belle, quanto durano?'

em l'avventura os diálogos não são especialmente profundos, a acção é muitas vezes inconsequente, as personagens arriscam até uma certa leviandade nas atitudes que tomam... Antonioni parece indeciso entre a vontade de inovar na narrativa ou explorar os cenários únicos onde filma. Aclamada por muitos, desprezado por outros tantos, não deixa de ser um clássico.
E quem resiste a um clássico italiano?

trailer
L'avventura . 1960 . Michelangelo Antonioni

03 julho 2008

the girl effect



vale sempre a pena acreditar em alguma coisa, não?

mais
via

28 junho 2008

a diferença

a diferença vai-se fazer entre a capacidade para tomar opções, e a atitude com que se as assume. e tudo o resto vem depois.

25 junho 2008

iPhone

A Apple não pára de dar cartas no mundo da tecnologia. Os objectivos para cada produto são concretos e realistas; atingem-se através de um constante repensar de hardware e software à luz da tecnologia e necessidades emergentes. Foi já atingido um novo patamar com o Mac Book Air, sobretudo através das novas funcionalidades do touch pad (que, na minha opinião, são o primeiro passo da evolução de interface homem-computadores).
O iPhone 3G inaugura, uma nova fase na utilização de tecnologia quotidiana. A apresentação feita pelo Steve Jobs no WWDC 2008 demonstra-o de forma inequívoca. Para além de ser uma absoluta revolução no mundo dos telemóveis (para não dizer em toda uma série de rituais diários), é um grande grande exemplo de como pensar um produto, e depois o promover.
Simplicidade, objectividade e clareza ao mais alto nível. wow!

22 junho 2008

wordle

a minha prova final numa nuvem de palavras... não é fantástico?

link
via

21 junho 2008

never mind the bollocks, here's the sex pistols!

acordei e decidi descobrir isto.
os clássicos hão-de ser sempre os clássicos.

the kittens

a cena indie/alternativa está em grande.
bom concerto, forte, envolvente, sem preconceitos, sem 'modos de fazer'..
the kittens no subscuta, em barcelos :)

20 junho 2008

galerias de paris

após passar uns dias fantásticos na cidade da luz, nada melhor do que chegar ao porto e encontrar um café com a atmosfera própria dos sítios especiais.
um agradável supresa, numa rua já de si plena de carácter.

13 junho 2008

torre cultural da fonte da moura

uma mensão honrosa!? reconheço que não acho que os cartazes merecessem o primeiro prémio, por isso soube bem, muito bem.

ficam os cartazes, e a memória descritiva do concurso Innovative Ideas for Porto Water Tanks.


torre cultural da fonte da moura

O depósito de água da fonte da moura caracteriza-se por um forte e invulgar carácter espacial interior, marcado pela componente estrutural e pela presença da verticalidade. O edifício localiza-se relativamente próximo do Museu de Serralves, num zona maioritariamente habitacional e a poucos metros de um infantário. A conjugação destes factores sugeriu uma intervenção mínima, adaptando a estrutura existente à utilização como centro cultural, procurando estimular um uso diversificado no público e nas actividades.
No exterior, a nova função do edifício é marcada colocação de 3 espelhos na zona mais alta. Abarcando diversas distâncias e interagindo directamente com ‘quem passa’, os espelhos reflectem na multiplicidade de imagens que retribuem o novo propósito atribuído ao edifício, permitindo ainda o alcance de diferentes perspectivas e uma reflexão de si, temas fundamentais na arte e cultura contemporâneas. A eventual necessidade de introdução de elementos de grande dimensão no interior do edifício levou à criação de uma nova porta, ironicamente colocada no mesmo sítio da entrada existente.
No interior a intervenção é mínima. Entende-se que as actividades aqui se poderão desenvolver devem tirar partido da forte potencialidade do espaço, usando-o como um todo. Desta forma, optou-se apenas por um novo revestimento do solo, num material homogéneo e facilmente lavável e pela criação de uma estrutura semelhante às teias teatrais, permitindo a criação de sistemas de iluminação e suporte muito variáveis.
No que diz respeito à parte superior do edifício, assume-se uma utilização mais condicionada e controlável, reservando-o a intervenções artísticas mais específicas, ou actividades que possam tirar partido da vista e altura na sua cobertura.
O projecto para a torre cultural da fonte da moura assume o contexto pré-existente, apostando numa interacção criativa e diversificada, potencializando a realização de todo o género de actividades, para todo o género de pessoas.
Onde antes se distribuía água distribui-se agora cultura.

8º dir
carla pontes . celso carvalho . joão pontes

11 junho 2008

what's your crime?



the sweets - yeah yeah yeahs

Green shadow, water weight all o-all over me
The end will shelter me away from me
Can we meet again, meet and meet and meet and meet again
Can ya fill the can if ya can’t fill me?

Who ya following?
Who ya starting to move like?
Who ya falling for, who ya falling for?
Whose lies?
Who ya following, who ya falling for?
This sound’s on your side

Secret blue purple pink and green right over it
Hold on cuz the coldest hasn’t thawed yet
Well if we meet again, meet and meet and meet and meet again
Can ya catch the can if you can’t fill it?

How will you want something to hit with
Spinning again and again and again and again
What's your crime
What's your crime
Well how will you want
How does she sit
What's spinning again and again and again and again
What's your crime
What's your, what's your, what's your, what's your
What's your crime, crime, crime
What's your, what's your, what's your, what's your
What's your crime

[um abraço pro Pedro Mexia, que me deu a conhecer esta música,
já alguns meses]

07 junho 2008

Prinzhorn Dance School - Up! Up! Up!



pá, estes tipos são fabulosos.
mistura de Franz + Arcade + ... ?

06 junho 2008

dwelling house of winnie-the-pooh in a big modern city

hoje enquanto ouvia uma apresentação sobre microgeração de energia, lembrei-me deste fantástico cartaz de Brodquin e Utkin, dois arquitectos russos visionários que se auto-intitulavam 'paper-architects'... arquitectura, sonho e ironia deliciosa.
vale a pena ver com atenção e mesmo ler o texto explicativo.

mais alguns cartazes e informação aqui.

04 junho 2008

algo natural

ainda sobre souto moura, acho espectacular a atitude que assume na procura de razões essenciais, fortes porque naturais, para a sua arquitectura. é claro que os resultados finais são sempre discutíveis, é claro que há lugar a uma expressão individual em cada obra - ainda bem - mas o que me interessa é esta atitude - não star, não exibicionista, não decorrente de um 'panorama'. mesmo que não tivesse uma barriga com aquela proeminência, seria sempre o maior.

a propósito do edifício na rua do teatro, escreveu:
Não existe uma correspondência directa entre a simplicidade de um critério e a sua materialização. As transformações não são na arquitectura tão velozes e patentes como aparecem nos livros. É necessário que passem pelo desenho e pela construção para que se tornem algo natural.

03 junho 2008

what goes around, comes around

melhor resultado do workshop de duas semanas realizado em maio na faup.

a intencionalidade

fui hoje a uma conferência do eduardo souto moura a propósito de fotografia de arquitectura.
por norma gosto de o ouvir falar: não se põe com tretas - as coisas são como são. já conheço esta atitude dele, mesmo assim, conseguiu-me marcar com algumas ideias que referiu, entre as quais da necessidade de haver uma intenção em tudo o que fazemos, especialmente perante o leque infindável de possibilidades e alternativas que enfrentamos a cada momento. referia-se então ao acto de fotografar arquitectura. em jeito de remate, sairam-lhe assim as últimas palavras:

estamos numa época global, temos que decidir, temos que escolher!
se puderem, isso é liberdade

26 maio 2008

para não andar perdido

“No passado, o lugar era comummente entendido como parte da realidade. Não se sentia necessidade de se falar da sua natureza ou importância: esse lugar estava simplesmente lá (...). Então era mais que natural dizer-se: os acontecimentos têm lugar, e esta expressão, ainda hoje em uso, demonstra como vida e lugar são inseparáveis: um unicum indivisível. (...) Ter uma identidade significa, de facto, ter tomado posse de um mundo, compreendido como um acto de identificação. Somente quando se alcançar essa identificação, poder-se-á dizer que se habita no verdadeiro sentido da palavra. (...) Assim, dizemos como auto-identificação: sou ‘florentino’, ou sou ‘romano’. Se este aspecto do viver for perdido, surge a alienação, o alheamento e, na sua relação com o mundo, o Homem perde a sua base existencial”

Norberg-Schulz . Genius Loci

25 maio 2008

middle point

ouvi hoje no noticiário que passaram 10 anos sobre a inauguração da expo98. há 10 anos estava eu a caminho de lisboa, para aquela que iria ser a minha primeira grande viagem - a primeira de loucura e experiências longe da família. passados 10 anos tenho 23, e estou a acabar o curso - um middle point entre a adolescência e a idade adulta, parece-me. tou nos twenty and something... a melhor expressão que ouvi para definir aquela idade em que já não és miúdo, mas permites-te a ti mesmo muitas das loucuras que não tiveste na tua adolescência exemplar. twenty and something...

(como será quando chegar ao ponto dele)

22 maio 2008

things i've learned in my life so far


Things I've learned in my life so far foi uma exposição interactiva de Stefan Sagmeister, sobre a qual Hilman Curtis fez um filme que se deve ver.

via Reactor

21 maio 2008

o mestre

parece-me sempre bem começar com os mestres.

"... projectar, planear, desenhar, não deverão traduzir-se para o arquitecto na criação de formas vazias de sentido, impostas por capricho da moda ou por capricho de qualquer outra natureza. As formas que ele criará deverão resultar, antes, de um equilíbrio sábio entre a sua visão pessoal e a circunstância que o envolve e para tanto deverá ele conhecê-la intensamente, tao intensamente que conhecer e ser se confundem."

Da Organização do Espaço . 1962 . Fernando Távora

so it happens...

... que eu não consigo resistir a voltar a ter um blog.
algo diferente desta vez. a ver.