janela(s)

edward hopper . night windows . 1928

memória digital

a ideia era partir do início. copiar os dados para um local seguro e preparar-me para instalar o realmente necessário, nas versões mais recentes. depois, aos poucos, iria ao baú dos dados copiados, e recuperaria aqueles que ainda me 'servem'. o processo foi atribulado: os dados não queriam ser copiados, o sistema operativo não queria ser instalado. aparentemente superadas as dificuldades apercebo-me agora de que houve perdas: afinal não fiz o backup das dezenas de mails que decidi 'não' apagar do meu mail desde.. bom, não sei pelo menos há 6 ou 7 anos. todas aquelas escolhas apagadas por um mal entendido informático. quando me apercebo do erro a sensação foi estranha: não estrava preparado para guardar em mim aquelas memórias - confiava neste depósito digital que agora desapareceu. do que me recordo? na realidade muito pouco. será porque não seriam assim tão importantes ou porque o mais certo é quase sempre o mais descuidado? não sei mesmo. posso pensar que tinha por ali dados de todo o género, e que 'dava jeito' a segurança de os ter ao alcance de uma pesquisa no spotlight. anyway, agora que já não os tenho, dificilmente algum dia precisarei realmente deles. é assim uma memória digital, para usar por conveniência.

fim do dia

agora os meus dias acabam assim. simpático hum?

paris, texas

belo.

back to architecture days

sabe bem ;)

(...)

amanhã é dia de requerer a carta de curso.

o espaço indefinido

a meio de arrumar coisas (e vida) dou comigo a reler a candidatura ao Cinemarchitecture, há cerca de ano e meio. é simpática, e um bom pretexto para saciar a minha saudade de 'postar' qualquer coisa. sobre o espaço indefinido, pois claro...

arquitectura + cinema?

Os pontos de convergência entre cinema e arquitectura não são claros, nem estáveis, e é justamente a exploração deste ‘espaço indefinido’ que pode ser benéfica para ambas as artes. Enquanto futuro arquitecto, vejo o cinema como uma plataforma única de experimentação de ideias, sensações, perspectivas. A arquitectura é o lugar (definido/indefinido) onde estas acontecem.

Poderíamos dizer que o cinema coloca sistematicamente a arquitectura à prova, nas suas múltiplas possibilidades de interpretação, uso, criação. Como plataforma infinita de utilização do espaço físico existente e de criação de cenários virtuais ou imaginários (possíveis noutro contexto espácio-temporal), o cinema permite a superação da condição física da arquitectura.

O ‘utilizador’ de cinema revive a sua condição permanente de ‘utilizador’ de arquitectura sob variadíssimas formas. Como ‘utilizador’, vejo o cinema como um complemento (uma extensão) da experiência arquitectónica; como arquitecto, um meio de enriquecimento e fundamentação do processo criativo.

(...) joão pontes . 6º ano . faup

Anexo 1 .

Imagens de filmes estudados

cadeira . Formas, Técnicas e Géneros do cinema

docente . Marco Müller

tema . O film noir

Touch of Evil . 1958 . Orson Welles

The long Goodbye . 1974 . Robert Altman

Anexo 2 .

Imagens produzidas para a cadeira de projecto

Atelier Peter Zumthor . I sem. 06|07

Construir ao longo do Reno _ masterplan . Basileia . Suíça

Anexo 3 .

Imagens produzidas para a cadeira de projecto

Atelier Miller & Maranta . II sem. 06|07

Escola de Improvisação Musical . Basileia . Suíça

cinema paraiso

um clássico obrigatório para quem gosta de cinema...

Cinema Paradiso . Giuseppe Tornatore . 1988

olá chuva

bj thomas . raindrops keep fallin on my head

foi mesmo desta

entre estruturas, terminologias, pressupostos.. está feito!
está mesmo feito!..

mais do que um produto final conta um percurso, afinal vai ser esse que me vai acompanhar daqui para a frente, e dificilmente uma nota ou um objecto...

e soube bem estar entre amigos,
ter a honra de ser acarinhado por capas amigas no momento da saída.

obrigado malta, soube bem ter-vos por lá.

end | beginning

14.10.2009 . 16.00 . Sala Plana

não há por onde escapar!

[afinal até há: foi adiada para 15.10.2009, às 11.00]

8 e meio

Um realizador perdido no mundo do seu filme.

É surpreendente a multiplicidade de vozes, a divagação constante, a alienação, o desconcerto... tudo para criar um mundo surreal, contínuo, imparável, incontrolável. Não param as ideias, quer-se tudo, não se fazem opções. O filme é o filme que retrata. Uma obra de arte única, para ser interpretada, talvez, mas nunca compreendida, dificilmente definível.

Como são estranhos os filmes de Fellini.

(e o nome? não percebi!)

8 & Mezzo . 1963 . Federico Fellini

done.

tá feito e eu gosto.
... não há hipótese, vou ter mesmo que acabar o curso!

not yet

ainda não, mas quase.

# 25

done for now

(vou imprimir um protótipo)

Não importa. Tenta outra vez.
Falha outra vez. Falha melhor.

Samuel Becket

últimas palavras

a prova está mesmo quase quase...

il postino

uma cena para colorir o imaginário de verão

pera aí, dá-me mais uma pinguinha..

ok, mereço uma pausa.. vamos lá ouvir um faduncho..

chego e o ambiente é bom... eles falam no meio, (ar)riscam uns acordes..
uns senhores já senhores de si..

À meia-noite ao luar
Vai pelas ruas a cantar
Um boémio sonhador

canta um, canta outro...
até há uma trova preparada em folhas, para um coro

Pergunto ao vento que passa
Notícias do meu país
...

pera aí, dá-me mais uma pinguinha..
ah!.... sabes esta?

e vêem-se históricas a passar nos olhos dos tocadores..
.. lá salta mais uma das guitarras!..

(foi boa a noite)

transiberiano

"kill all my demons and my angels might die too"

já tiveste esta sensação, não?

[inspirado numa frase de tennessee williams,
no filme 'transsiberian']

jens lekman @ maus hábitos

eu sempre achei que poderia ser o melhor concerto do ano...



e até foi :)

chocolate

life is like a box of chocolates.
you never know what you're gonna get.

forrest gump

liberdade

"chegou o momento em que a liberdade não tem qualquer outro significado senão o de ser vivida humildemente. É mais uma qualidade do Homem, e cada vez menos o seu privilégio"

Agustina Bessa-Luís

2001 . a space odyssey

durante uns dias fiz um riscos com a intenção de participar no concurso da pladur, que tem este ano como tema 'sala de observação astronómica', localizada numa zona do yelmo de la pedriza. o tempo acabou por não ser muito, e decidi não levar o concurso avante. anyway, na pesquisa que fui fazendo sobre o assunto vi o 2001 - odisseia no espaço e, só por isso, já valeu a pena!... bem à kubrick, o filme é estranho, inesperado e majestoso. um dos aspectos mais interessantes é a multiplicidade de espaços, objectos e ambientes próprios do imaginário espacial... alguns deles verdadeiras obras de arte. a ver com muita atenção.

2001 - a space odyssey . stanley kubrick . 1968

arquitectura e forma

"para começar a desenhar, é preciso recordar as formas naturais
para começar a projectar, é preciso esquecê-las"

(ou qualquer coisa assim)
souto moura, citando o siza, na conferência de hoje

pouco e bom

"Não existe correspondência directa entre a simplicidade de um critério e a sua materialização"

Eduardo Souto de Moura, a propósito do sistema construtivo da casa burguesa portuense e do edifício da Rua do Teatro.
(em citação simpaticamente realçada pelo arq. Nuno Valentim)

ponto de situação

nos úlimos dias ando mesmo aplicado na pesquisa sobre o tardoz (esse ganda maluco!).
certamente uma boa altura para fazer um checkpoint e ver o que mais se diz nas 54 páginas que vão compondo a minha prova final..

link

mote para 2009

e não me falem mais em crise!