28 junho 2008

a diferença

a diferença vai-se fazer entre a capacidade para tomar opções, e a atitude com que se as assume. e tudo o resto vem depois.

25 junho 2008

iPhone

A Apple não pára de dar cartas no mundo da tecnologia. Os objectivos para cada produto são concretos e realistas; atingem-se através de um constante repensar de hardware e software à luz da tecnologia e necessidades emergentes. Foi já atingido um novo patamar com o Mac Book Air, sobretudo através das novas funcionalidades do touch pad (que, na minha opinião, são o primeiro passo da evolução de interface homem-computadores).
O iPhone 3G inaugura, uma nova fase na utilização de tecnologia quotidiana. A apresentação feita pelo Steve Jobs no WWDC 2008 demonstra-o de forma inequívoca. Para além de ser uma absoluta revolução no mundo dos telemóveis (para não dizer em toda uma série de rituais diários), é um grande grande exemplo de como pensar um produto, e depois o promover.
Simplicidade, objectividade e clareza ao mais alto nível. wow!

22 junho 2008

wordle

a minha prova final numa nuvem de palavras... não é fantástico?

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21 junho 2008

never mind the bollocks, here's the sex pistols!

acordei e decidi descobrir isto.
os clássicos hão-de ser sempre os clássicos.

the kittens

a cena indie/alternativa está em grande.
bom concerto, forte, envolvente, sem preconceitos, sem 'modos de fazer'..
the kittens no subscuta, em barcelos :)

20 junho 2008

galerias de paris

após passar uns dias fantásticos na cidade da luz, nada melhor do que chegar ao porto e encontrar um café com a atmosfera própria dos sítios especiais.
um agradável supresa, numa rua já de si plena de carácter.

13 junho 2008

torre cultural da fonte da moura

uma mensão honrosa!? reconheço que não acho que os cartazes merecessem o primeiro prémio, por isso soube bem, muito bem.

ficam os cartazes, e a memória descritiva do concurso Innovative Ideas for Porto Water Tanks.


torre cultural da fonte da moura

O depósito de água da fonte da moura caracteriza-se por um forte e invulgar carácter espacial interior, marcado pela componente estrutural e pela presença da verticalidade. O edifício localiza-se relativamente próximo do Museu de Serralves, num zona maioritariamente habitacional e a poucos metros de um infantário. A conjugação destes factores sugeriu uma intervenção mínima, adaptando a estrutura existente à utilização como centro cultural, procurando estimular um uso diversificado no público e nas actividades.
No exterior, a nova função do edifício é marcada colocação de 3 espelhos na zona mais alta. Abarcando diversas distâncias e interagindo directamente com ‘quem passa’, os espelhos reflectem na multiplicidade de imagens que retribuem o novo propósito atribuído ao edifício, permitindo ainda o alcance de diferentes perspectivas e uma reflexão de si, temas fundamentais na arte e cultura contemporâneas. A eventual necessidade de introdução de elementos de grande dimensão no interior do edifício levou à criação de uma nova porta, ironicamente colocada no mesmo sítio da entrada existente.
No interior a intervenção é mínima. Entende-se que as actividades aqui se poderão desenvolver devem tirar partido da forte potencialidade do espaço, usando-o como um todo. Desta forma, optou-se apenas por um novo revestimento do solo, num material homogéneo e facilmente lavável e pela criação de uma estrutura semelhante às teias teatrais, permitindo a criação de sistemas de iluminação e suporte muito variáveis.
No que diz respeito à parte superior do edifício, assume-se uma utilização mais condicionada e controlável, reservando-o a intervenções artísticas mais específicas, ou actividades que possam tirar partido da vista e altura na sua cobertura.
O projecto para a torre cultural da fonte da moura assume o contexto pré-existente, apostando numa interacção criativa e diversificada, potencializando a realização de todo o género de actividades, para todo o género de pessoas.
Onde antes se distribuía água distribui-se agora cultura.

8º dir
carla pontes . celso carvalho . joão pontes

11 junho 2008

what's your crime?



the sweets - yeah yeah yeahs

Green shadow, water weight all o-all over me
The end will shelter me away from me
Can we meet again, meet and meet and meet and meet again
Can ya fill the can if ya can’t fill me?

Who ya following?
Who ya starting to move like?
Who ya falling for, who ya falling for?
Whose lies?
Who ya following, who ya falling for?
This sound’s on your side

Secret blue purple pink and green right over it
Hold on cuz the coldest hasn’t thawed yet
Well if we meet again, meet and meet and meet and meet again
Can ya catch the can if you can’t fill it?

How will you want something to hit with
Spinning again and again and again and again
What's your crime
What's your crime
Well how will you want
How does she sit
What's spinning again and again and again and again
What's your crime
What's your, what's your, what's your, what's your
What's your crime, crime, crime
What's your, what's your, what's your, what's your
What's your crime

[um abraço pro Pedro Mexia, que me deu a conhecer esta música,
já alguns meses]

07 junho 2008

Prinzhorn Dance School - Up! Up! Up!



pá, estes tipos são fabulosos.
mistura de Franz + Arcade + ... ?

06 junho 2008

dwelling house of winnie-the-pooh in a big modern city

hoje enquanto ouvia uma apresentação sobre microgeração de energia, lembrei-me deste fantástico cartaz de Brodquin e Utkin, dois arquitectos russos visionários que se auto-intitulavam 'paper-architects'... arquitectura, sonho e ironia deliciosa.
vale a pena ver com atenção e mesmo ler o texto explicativo.

mais alguns cartazes e informação aqui.

04 junho 2008

algo natural

ainda sobre souto moura, acho espectacular a atitude que assume na procura de razões essenciais, fortes porque naturais, para a sua arquitectura. é claro que os resultados finais são sempre discutíveis, é claro que há lugar a uma expressão individual em cada obra - ainda bem - mas o que me interessa é esta atitude - não star, não exibicionista, não decorrente de um 'panorama'. mesmo que não tivesse uma barriga com aquela proeminência, seria sempre o maior.

a propósito do edifício na rua do teatro, escreveu:
Não existe uma correspondência directa entre a simplicidade de um critério e a sua materialização. As transformações não são na arquitectura tão velozes e patentes como aparecem nos livros. É necessário que passem pelo desenho e pela construção para que se tornem algo natural.

03 junho 2008

what goes around, comes around

melhor resultado do workshop de duas semanas realizado em maio na faup.

a intencionalidade

fui hoje a uma conferência do eduardo souto moura a propósito de fotografia de arquitectura.
por norma gosto de o ouvir falar: não se põe com tretas - as coisas são como são. já conheço esta atitude dele, mesmo assim, conseguiu-me marcar com algumas ideias que referiu, entre as quais da necessidade de haver uma intenção em tudo o que fazemos, especialmente perante o leque infindável de possibilidades e alternativas que enfrentamos a cada momento. referia-se então ao acto de fotografar arquitectura. em jeito de remate, sairam-lhe assim as últimas palavras:

estamos numa época global, temos que decidir, temos que escolher!
se puderem, isso é liberdade