24 novembro 2008

caderno de viagens


grandes viagens ;)

18 novembro 2008

portfolio

ando a experimentar as fantásticas possibilidades do Issuu...
aqui fica uma versão (ainda desactualizada) do meu portfolio.



e já repararam no novo link 'porfolio' que aparece do lado direito?

17 novembro 2008

curriculum vitae 2

e como incluir na minha lista as horas infinitas de bicicleta pelas ruas da minha aldeia? as viagens míticas pelo alentejo e algarve na transit dos meus pais? o brilho nos olhos da primeira vez que fui a barcelona?

curriculum vitae

a propósito da elaboração de um curriculum vitae dou comigo a rever, de linha em linha, partes significativas da minha vida. de quando em vez um sorriso escapa-me na lembrança de vivências irrecuperáveis, sítios distantes no espaço e nas pessoas, mas sabe bem.
é curioso pensar tudo o que me trouxe aqui, a esta precisa situação na minha vida.
até que ponto era isto que eu queria? até que ponto fui eu que o controlei?
não posso dizer que não esperava estar mais ao menos como estou - até esperava - o que era realmente imprevisível era saber o que me iria aqui trazer, como iria cá chegar.
o tempo passa e os factores mudam...
tenho de escolher na lista de feitos os mais relevantes, para que um arquitecto me contrate.
o que é que realmente conta na minha vida?
(...)
acabar um curso é um checkpoint e pêras!

12 novembro 2008

não há vez como a primeira


Já está aí a 5a edição da revista Darco, aquela que tem feito babar tudo o que é arquitecto (ou pseudo) pela boa apresentação e qualidade de conteúdo. A edição novembro-dezembro '08 traz, contudo, um doce inesperado: um dossier dedicado aos Menos é Mais, agora renomeados Guedes+DeCampos, onde aparecem alguns dos projectos em que trabalhei enquanto estagiário curricular. Sabe especialmente bem ver publicadas aquelas secções longitudinais do Centro de Arte Contemporânea dos Açores, onde apliquei tantas horas de trabalho esforçado ;)
Chamem-lhe orgulhosinho de arquitecto, mas não há vez como a primeira.

11 novembro 2008

Lei de Murphy

para não seguir à regra:

1. Nada é tão fácil quanto parece.

2. Tudo leva mais tempo do que pensamos; ou, tudo leva o dobro do tempo que deveria levar; excepto se parecer fácil, então aí levará o triplo do tempo.

3. Se é concebível que algo corra mal, então esse algo vai correr mal; Se nada pode correr mal, então é porque algo vai correr mal; Quando parece impossível que as coisas fiquem piores é quando elas ficam.

4. Se existe a possibilidade de várias coisas correrem mal, aquela que causar maior estrago será aquela que irá correr mal. N. R.: Acontecerá sempre na pior altura possível.

5. Se alguma coisa estiver tão bem preparada que não pode dar errado, vai dar errado na mesma.

6. Se conceberes quatro maneiras possíveis de um procedimento correr mal e contorná-los, então um quinto, que não estavas à espera, vai aparecer rapidamente.

7. Toda a solução cria novos problemas.

8. Deixadas por si próprias, as coisas tendem a ir de mal a pior.

9. Se alguma coisa, aparentemente, parece estar a correr bem, obviamente que deixaste escapar alguma coisa.

9. A Natureza está sempre ao lado das falhas escondidas. N. R.: A mãe Natureza não ajudará em nada.

11. Um conjunto de eventos irá correr mal na sequência mais negativa possível.

12. Sempre que nos preparamos para fazer algo, alguma coisa tem de ser feita, necessariamente, primeiro.

13. Se aplicares a Lei de Murphy, ela deixará de ser aplicável.

Corolário: O conhecimento da Lei de Murphy não é ajuda em nenhum problema (paradoxo de Silverman: “Se é concebível que a Lei de Murphy corra mal, então ela vai correr mal”.).

via

06 novembro 2008

o outro



bom discurso.
com ele algo também mudaria, mas o cansaço é tanto que só uma acto radical pode criar esperança.

american story

Quando eu era pequeno, os Estados Unidos da América eram para mim o país perfeito, sinónimo de evolução, oportunidade, dinamismo. Passei muitas tardes a ver clássicos americanos, a viver repetidamente a representação do orgulho americano, a força de uma história que se propagava mais em ideais do que em séculos de consolidação. Acreditava vivamente nas palavras daquelas personagens e até tinha como objectivo secreto, para quando viesse a ser grande, estudar ou trabalhar nesse grande país, com essas grandes pessoas.
Entretanto cresci um pouco, e tudo mudou. Comecei a perceber que parte da estrutura da sociedade norte-americana é tão sólida e genuína quanto os cenários perenes de Hollywood. O sonho americano não é para todos, e implica comprovadamente o sacrifício silencioso dos mais fracos. Aquilo que, nos últimos anos, os norte-americanos permitiram ao seu país e aos seus ideais desilude-me terrivelmente. Eleger George W. Bush uma vez pode ser um engano; à segunda é uma opção. E hão de passar muitos anos, até que este povo se possa redimir dessa opção. A reeleição de Bush confirma, para mim, a aceitação pelos seus eleitores da sua forma de agir e falar. E o egoísmo presente nestas acções e palavras é demasiado grande para não enfraquecer, manchar por muito tempo a nobreza e valores dos ideais daquele povo. Bem sei que pela parte não se pode julgar o todo. O que me choca é que esta tenha sido a maior parte.
Ontem Barack Hussein Obama foi eleito Presidente dos Estados Unidos da América. Há meses que se antevia esta possibilidade, mas confesso que, da minha parte, havia uma grande descrença no juízo dos norte-americanos. Ainda não sei como se vai portar este senhor, mas a sua eleição é, sem dúvida, um sinal de mudança e, diria eu, de esperança. Espero que uma nova geração de ideais possa estar a conquistar aquele país. Let's see.